primeira pessoa

a memória, enquanto potência intelectiva de apreender, conservar e recordar, é discurso em primeira pessoa, posto que opera seleção, interpretação e (re)construção de vivências do passado. nesse sentido, o versejar – quase esquemático – de ana rocha, desempenha uma espécie de função mnemônica a auxiliá-la, a um só tempo, na retenção daquilo que ela não quer esquecer e na evocação daquilo que ela pode lembrar. são paulo, ponte alta e porto feliz são lugares de memória ou caixas de guardados, de onde a autora extrai elementos para compor o seu discurso de atualização, no presente, das lembranças (próprias e compartilhadas) de um passado imaginado.

primeira pessoa
ana rocha
polvilho edições, 2020

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13x17cm, 1×1 cor, papel pólen bold, 112 páginas, offset
guarda em papel marfim 180g
capa dura debruada em papel marfim 120g, baixo relevo-seco e serigrafia
costura artesanal
tiragem de trezentos exemplares